Sociedade da Carne

Cortes de carne supremos: conheça a famosa carne Wagyu

Criação, marmoreio, preço e sabor inigualável. Entenda o que torna a raça Wagyu produtora de um dos cortes de carnes mais exóticos e saborosos do mundo.

Quem já fez um churrasco com cortes de carne nobre, sabe a diferença que elas oferecem ao evento. Seja com Strip Sirloin, picanha ou porterhouse, esses produtos trazem para esses eventos uma experiência única. Afinal, todas são muito saborosas, macias e extremamente suculentas. Mas quando o assunto é sabor supremo, existe um corte que, como dizem os franceses, é hors concours (fora da competição): o produzido pela raça Wagyu.

Conheça o que torna os produtos dessa raça tão especial e saiba os motivos que a levam a produzir o “Pelé dos cortes de carne nobre”!

Direto da “terra do sol nascente”

De origem genuinamente japonesa, os bois da raça Wagyu são os responsáveis pela produção direta do lendário Kobe Beef, que tem esse nome por causa da cidade japonesa de onde o boi é originário.

Considerado exótico por causa do seu sabor extremo e inigualável, o quilo desse corte de carne, mesmo sendo produzido no Japão, é vendido por lá pela bagatela de US$ 1.000. Já no Brasil, onde o corte está há cerca de duas décadas, o cenário muda um pouco. Em São Paulo, por exemplo, a porção de 400 gramas do Kobe Beef em restaurantes especializados pode chegar a mais de R$ 200 (cerca de R$ 500 o quilo).

O segredo: criação com cerveja, massagem e muita música

Quando o assunto é a criação do Wagyu, cada país busca sua forma de garantir a qualidade do produto. No Brasil, os machos que serão abatidos não pastam. Eles são levados para áreas cercadas e ficam confinados durante o tempo de vida (de 30 a 36 meses), se alimentando apenas de trigo, milho, soja e cevada. Outro detalhe é que para produzir bons cortes, esse boi precisa ganhar, em média, 1 kg por dia. O objetivo é que o animal mantenha o peso ideal de cerca de 800 kg.

Já no Japão, a criação do boi é um pouco mais “luxuosa”. Em busca da melhor qualidade, os produtores japoneses investem alto: equipam os locais de abrigo dos bois com pisos aquecidos e chegam a dar para os animais massagem, cerveja e até música clássica. É assim que eles acreditam que garantem a qualidade desse corte de carne.

Por fim e não menos importante, as raças criadas no Brasil acabam cruzando com outras espécies, tais como Nelore ou Angus. Já o Wagyu japonês é considerado puro.

Uma explosão de marmoreio

A raça Wagyu tem uma capacidade muito maior de acumular gordura entremeada (marmoreio), aptidão essa que é maior do que qualquer outra raça, o que ajuda a explicar seu preço. Classificadas de acordo com o grau de marmoreio (que em condições normais variam de 1 a 12), esse fator é importante para definir a qualidade dos cortes dessa raça. Ou seja, quanto mais gordura ele tiver, mais saboroso, macio e suculento ele será.

No Japão, a classificação de marmoreio varia entre 6 e 12, o que afeta diretamente no preço do produto – quanto maior o grau, mais caro será cobrado por ele. Por aqui, os cortes produzidos vão de 1 até 8, o que também ocasiona variação no preço.

Por ser extremamente marmorizado, o Kobe Beef é indicado para ser servido com pouco sal e levemente grelhado, sem a adição de temperos mais fortes ou molhos, justamente para que esse corte de carne especial não perca suas características.

Com tantas características positivas, é de se imaginar como seria um churrasco com um corte de carne do Wagyu, não é mesmo? Com a Sociedade da Carne, você tem acesso a esse corte para que assim, seu evento seja considerado uma experiência verdadeiramente divina.
Saiba como o Clube do Churrasco te ajudará a experimentar esse e outros cortes de carnes nobres e curta nossa página no Facebook para conhecer mais curiosidades sobre todos eles!

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